quinta-feira, 25 de junho de 2015

ZTE vai voltar a fabricar smartphones em Manaus


Após um tempo afastada do mercado brasileiro, a ZTE, que já comercializou seus produtos por aqui, irá cumprir a promessa feita no ano passado e voltará a vender seus aparelhos por aqui. E eles serão fabricados na zona franca de Manaus.

A empresa inicialmente firmou uma parceria com a Evadin para a produção de roteadores de internet com a marca da empresa chinesa. O próximo passo deles é a produção de smartphones. Também está em curso negociações da marca com as operadoras nacionais e principais lojas de varejo nacionais. A expectativa da ZTE é que os primeiros aparelhos celulares produzidos localmente cheguem as lojas brasileiras entre o terceiro e quarto trimestres de 2015 (de Julho em diante). Tais informações foram ditas por Eliandro Ávila, presidente da ZTE Brasil.

A empresa tem ótimos smartphones com configurações topo de linha vendidos internacionalmente, mas não serão esses os comercializados por aqui. O foco da companhia serão smartphones nas gamas baixa e média. Entre dois e três modelos farão parte do seu catálogo este ano no Brasil. "Nosso foco são aparelhos com boa performance, mas com preços acessíveis", diz o executivo. Smartphones premium ficarão para o ano que vem. "Está difícil vender aparelhos acima de R$ 1 mil neste momento no Brasil", comenta. Não se sabe se a empresa tem planos para, no futuro, trazer algum aparelho mais robusto para o nosso mercado.

A crise econômica vivida pelo País, entretanto, não assusta os chineses. Ao contrário, é vista pela ZTE como uma oportunidade. "Tem gente que está muito abastecida e precisando queimar estoque. Como novo entrante, vejo como uma excelente oportunidade, porque estamos com fôlego, ao contrário dos outros", avalia o executivo. Ele reconhece que a alta do dólar atrapalha, mas projeta que haverá uma estabilização no segundo semestre, o que proporcionará uma acomodação dos preços. Ávila acredita que o Brasil conseguirá fechar o ano de 2015 com algo entre 60 e 70 milhões de celulares vendidos.

Com informações do Mobile Time

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